O empresário Elon Musk anunciou, por meio de sua conta oficial na rede social X, o encerramento de sua atuação como funcionário especial do governo dos Estados Unidos. A mensagem foi publicada na noite desta quarta-feira, 28, com um agradecimento direto ao presidente Donald Trump.
Na publicação, Musk declarou: “Conforme meu período programado como funcionário especial do governo chega ao fim, eu gostaria de agradecer ao presidente Trump pela oportunidade de reduzir gastos desnecessários”.
Embora não tenha sido uma surpresa, a saída de Musk ocorre após ele criticar um projeto de lei central para a agenda de Trump, o qual inclui isenções fiscais multitrilionárias e aumento nos gastos com defesa.
Musk disse em entrevista à CBS que estava “decepcionado” com o fato de o projeto aumentar o déficit federal, acrescentando que acreditava que isso “prejudicaria o trabalho” que estava sendo feito no DOGE.
O esforço de Musk para cortar gastos governamentais focou na demissão em massa de funcionários federais e tentativas de fechar agências federais inteiras.
Estima-se que 260.000 funcionários federais tenham tido seus empregos cortados ou tenham aceitado acordos de rescisão.
Em vários casos, juízes federais se opuseram às demissões em massa e ordenaram a reintegração de funcionários.
A abordagem apressada para cortar a força de trabalho federal ocasionalmente levou à demissão equivocada de alguns funcionários, incluindo alguns do programa nuclear dos EUA.
Americanos irritados com a abordagem de Musk expressaram suas frustrações convocando boicotes à Tesla, realizando protestos em frente às suas concessionárias e vandalizando veículos e estações de recarga.
A reação negativa à Tesla tornou-se tão violenta e generalizada que a procuradora-Geral dos EUA, Pam Bondi, alertou que seu gabinete trataria atos de vandalismo como “terrorismo doméstico”.