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Concessionária deixa mais de 2 milhões de pessoas sem eletricidade na Grande São Paulo

O temporal que abateu a cidade de São Paulo na noite de sexta-feira (11) deixou mais pessoas sem energia elétrica do que o furacão Milton quando atingiu o estado da Flórida, nos EUA, entre quarta-feira (9) e quinta-feira (10). O furacão Milton, de categoria 3, foi classificado por autoridade meterológicas dos EUA como “extremamente perigoso”.

De acordo com nota da empresa concessionária de energia elétrica Enel, o fornecimento de eletricidade foi interrompido e ainda não havia retornado para 1.450 milhão de consumidores, o que é equivalente a cerca de  18% do total de clientes da distribuidora em sua área de concessão, no meio da tarde de sábado (12).

No mesmo horário, segundo o  site de monitoramento dos Estados Unidos PowerOutage.us, o número de clientes sem energia elétrica na Flórida estava abaixo de Sâo Paulo: 1.400 milhão. No pico da falta de luz durante a passagem do furacão, a Flórida teve mais de 4 milhões de clientes sem serviço elétrico.

São Paulo: energia não tem prazo para voltar

Em nota e em entrevista coletiva, a Enel afirmou que o temporal que atingiu a cidade de São Paulo ontem foi um “evento climático extremo” que causou o desligamento de 17 linhas de alta tensão. Até a manhã de hoje, cinco tinham sido reestabelecidas. Com o temporal, 11 subestações de energia foram desligadas e destas oito já retornaram.

No auge da falta de luz, logo após o temporal na noite de ontem, a empresa Enel contabilizou 2,1 milhões declientes sem energia elétrica em sua área de concessão em São Paulo. Até o período da manhã, a luz havia voltado para 650 mil clientes.

As áreas mais atingidas foram zonas Oeste e Sul da cidade de São Paulo, além de municípios como Taboão da Serra, Cotia, São Bernardo, Santo André e Diadema. A concessionária afirmou que as rajadas de vento “entraram” pela Zona Oeste e foram na direção da Zona Sul, onde fori regstrada um rajada de 107 km na estação meteorológica automática de Interlagos do Instituto Nacional de Meteorologia (InMet).

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