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Polícia Civil realiza operação para prender 43 membros de quadrilha de roubo e extorsão no Rio

Por REDAÇÃO
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Na manhã desta terça-feira, a Polícia Civil deflagrou uma operação para cumprir 43 mandados de prisão contra membros de uma organização criminosa especializada em roubo de celulares e extorsão. A ação, coordenada pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), revelou que os criminosos ameaçavam as vítimas por mensagens e e-mails, buscando obter senhas de acesso a contas bancárias e desbloquear os aparelhos para revenda, aumentando seu valor de mercado.

As investigações mostraram que a organização operava de forma estruturada, com núcleos dedicados a diferentes funções, como roubo, desbloqueio e revenda. O primeiro passo do crime era o roubo dos celulares em áreas de grande movimentação, como Duque de CaxiasBangu e Central do Brasil. Após o furto, o núcleo de extorsão entrava em ação, utilizando ameaças diretas via WhatsAppSMS e e-mail, muitas vezes acompanhadas de fotos de armas para intimidar as vítimas.

Os criminosos também aplicavam golpes de phishing, induzindo as vítimas a fornecer informações em sites falsos. Isso permitia o desbloqueio dos celulares e acesso a aplicativos bancários. A organização utilizava informações da dark web para reforçar as ameaças e exigia pagamentos para não divulgar dados pessoais. Quando não conseguiam as informações necessárias, desmontavam os celulares e vendiam as peças para assistências técnicas clandestinas.

A quadrilha era dividida em três núcleos operacionais, cada um com funções específicas. O núcleo de Duque de Caxias liderava as operações, enquanto o de Bangu cuidava da adulteração e venda dos aparelhos. O núcleo da Central do Brasil focava em golpes de phishing e revenda. Para dificultar o rastreamento do dinheiro, a organização implementou um esquema de lavagem de dinheiro, distribuindo valores em diversas contas e realizando saques estratégicos. Parte do lucro era repassada a traficantes, garantindo a continuidade do esquema. Conversas interceptadas revelaram detalhes sobre os locais de assalto e transferências de grandes quantias, como R$ 100 mil de uma vítima.

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