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Dilexit nos, a quarta encíclica de Francisco 

Acaba de ser conhecido o nome e data de publicação daquela que é a quarta encíclica escrita por Francisco: Dilexit nos (que em português significa “amou-nos”) será publicada na próxima quinta-feira, 24 de outubro, e, tal como já havia sido anunciado pelo próprio Papa no passado mês de junho, pretende “dizer algo significativo a um mundo que parece ter perdido o coração”.

Com o subtítulo “Carta Encíclica sobre o amor humano e divino do Coração de Jesus Cristo”, o documento será conhecido a apenas quatro dias da conclusão da assembleia geral do Sínodo, que termina no domingo em Roma

Depois de Lumen fidei (29 de junho de 2013), escrita “a quatro mãos” com Bento XVI; Laudato si’ (24 de maio de 2015), sobre a crise ambiental e a necessidade de cuidar da Criação; e Fratelli tutti (3 de outubro de 2020), que sintetiza os apelos e mensagens do Papa sobre a urgência da fraternidade e da amizade social, Dilexit nos chega num ano em que a Igreja celebra o 350º aniversário da primeira manifestação do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, em 1673.

“Apraz-me preparar um documento que reúne as valiosas reflexões dos textos precedentes do magistério e uma longa história que remonta às Sagradas Escrituras, para voltar a propor hoje, a toda a Igreja, este culto carregado de beleza espiritual”, havia já adiantado o Papa na audiência geral do dia 5 de junho, sublinhando a importância desta tradição espiritual no mundo contemporâneo.

A 27 de dezembro de 1673, Margarida Maria Alacoque, religiosa francesa com então 26 anos, terá tido a primeira de um ciclo de visões do Coração de Jesus, no convento de Paray-le-Monial, na Borgonha, que se prolongou durante 17 anos.

A mensagem da religiosa veio desenvolver uma devoção que já se encontrava na mística alemã do final da Idade Média. A solenidade do Coração de Jesus é assinalada por toda a Igreja Católica desde 1856, por decisão do Papa Pio IX.

A nova encíclica – a 300ª na história da Igreja Católica – será apresentada na Sala de Imprensa vaticana por Bruno Forte, teólogo e arcebispo de Chieti-Vasto, e pela irmã Antonella Fraccaro, responsável geral das Discípulas do Evangelho.

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