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Maternidade Alzira Reis está com 75% da reforma concluída

A Prefeitura de Niterói já completou 75% das obras de reforma e ampliação da Maternidade Municipal Alzira Reis, em Charitas, na Zona Sul da cidade. A entrega está prevista para este ano. O projeto abrange melhorias nas instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias. 

Além de aumentar a capacidade de atendimento no local em 30%, a maternidade ganhará uma Unidade de Cuidados Intermediários para recém-nascidos, espaços de acolhimento e outras melhorias. O trabalho é executado pela Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa).

A Maternidade Alzira Reis é reconhecida como referência em parto humanizado e oferece cuidados integrais à mulher, em todas as etapas da gestação e nascimento. O objetivo é garantir uma experiência segura e acolhedora para as gestantes e para os bebês. A unidade será equipada com uma Unidade de Cuidados Intermediários para recém-nascidos; novos ambientes de acolhimento; leitos de recuperação pós-anestésica; salas para exames de ultrassonografia; ecocardiograma e análises clínicas; além de áreas de internação e espaços específicos para pré-parto, parto e pós-parto. Haverá ainda áreas destinadas a acompanhantes e atividades de apoio ao aleitamento materno, todas seguindo as normas de acessibilidade.

O edifício contará com um moderno sistema de ar-condicionado e se destacará pela sustentabilidade, incorporando recursos como aquecimento solar; elevadores eficientes; iluminação natural com sensores de presença; reuso de água da chuva; acessibilidade visual; e a inclusão de telhados e paredes verdes. O investimento total no projeto é de R$ 24,2 milhões.

Enquanto as obras estão em andamento, as pacientes da Maternidade estão sendo acolhidas temporariamente, no Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), no Centro.

Trabalho arqueológico

Durante as obras, foi necessária a realização de escavações arqueológicas, após a descoberta de ossadas no local. Pesquisas indicam que a região de Charitas era um ponto de desembarque de viajantes, principalmente europeus, na segunda metade do século 19. Muitos navios também traziam doentes que eram encaminhados para um lazareto criado em 1851, onde eram mantidos em quarentena devido a doenças contagiosas como varíola, tuberculose e febre amarela.

Em razão do grande número de estrangeiros que chegavam ao Brasil, aliado à dificuldade de atravessar a Baía de Guanabara para enterrar corpos nos cemitérios do Caju, no Rio de Janeiro, ou do Maruí, em Niterói, foi inaugurado um cemitério ao lado do Hospital Marítimo Santa Isabel, em 1858. É neste local que hoje está situada a Maternidade Alzira Reis.

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